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Área em construção. Caso alguém possua algum material sobre alguma espécie listada abaixo, favor me enviar por e-mail(ademarmoj@gmail.com). Postarei os devidos créditos.
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domingo, 24 de abril de 2011

Philodryas viridissima (Linnaeus, 1758)


Foto de Otávio Marques

Philodryas psammophidea Günther, 1872


Foto de Otávio Marques

Philodryas patagoniensis (Girard, 1858)


Foto de Otávio Marques

Philodryas olfersii (Lichtenstein, 1823)


Foto de Ricardo Sawaya

Philodryas nattereri Steindachner, 1870


Foto de Otávio Marques

Philodryas mattogrossensis Koslowsky, 1898


Foto de Otávio Marques

Philodryas aestiva (Duméril, Bibron & Duméril, 1854)


Foto de Ricardo Sawaya

Spilotes pullatus (Linnaeus, 1758)


Foto de Otávio Marques

sábado, 16 de abril de 2011

Tropidophis paucisquamis (Müller, 1901)

Caudisona durissa (Linnaeus, 1758)



A cascavel, boiquira ou maracambóia (Crotalus durissus) é uma serpente muito comum em certas regiões brasileiras e uma das espécies de serpentes mais temidas do mundo. Há no Brasil seis subespécies que são: C. durissus terrificus, C. durissus cascavella, C. durrissus collilineatus, C. durissus ruruima, C. durissus marajoensis e C. durissus trigonicus. A Cascvel durissius terrificus é de coloração esverdeada com pontos ou manchas brancas. A sua distribuição geográfica se estende desde o México até a Argentina, passando pela Bolívia e Paraguai. É uma serpente de fácil identificação, em função do guizo ou chocalho que apresenta na ponta da cauda. É tida como uma das mais mortais entre os ofídios. No Brasil, ela ocupa o segundo lugar entre as mais letais. Não é uma espécie muito agressiva, atacando mais para se defender ou apenas como predadora. Embora ela seja abundante em toda a América do Sul especialmente no Brasil, só representa cerca de 8% dos acidentes ofídicos ocorridos em humanos. Isso se explica não apenas, pelo fato de atacar somente quando se sente ameaçada; mas acima de tudo, porque agita o guizo antes de picar, dando chance a vítima de se defender. Quando está ameaçada, enrola-se quase por completo, deixando a parte anterior do corpo erguida em forma de “S”, com o guizo em movimento, produzindo um barulho audível a metros de distância. O alerta é suficiente para afastar as pessoas e evitar um acidente. Seu bote é seguro, embora não seja dos mais rápidos (2,5 m/segundo), raramente é desperdiçado.
A cascavel possui um arsenal de pelo menos 13 substâncias peçonhentas, que atuam como enzimas digestivas decompondo as proteínas dos tecidos das vítimas ou têm ação tóxica sobre os sistemas nervoso, circulatório e renal. Essas enzimas também atuam como venenos, cansando necrose dos tecidos, levando a vítima à morte. A sua peçonha é uma mistura de proteínas e peptídeos biologicamente ativos, aminas biogênicas e outras substâncias que atuam alterando diversos processos fisiológicos (Markland, 1998). Ela tem ação neurotóxica, miotóxica, nefrotóxica, coagulante, anticoagulante, além de ação hemolítica in vitro. A ação miotóxica causa lesões nas fibras musculares, produzindo inchaço e a sua ruptura. A ação neurotóxica deixa as vítimas com paralisia facial e das pálpebras, fazendo com que muitos acreditem que o a peçonha causa cegueira. O efeito nefrotóxico deixa as pessoas com “cara de bebum”. Uma enzima chamada fosfolipase A2, tem efeito devastador sobre os tecidos, causando-lhes não apenas inflamação, mas também é responsável pelos efeitos citotóxico, miotóxico e neurotóxico. A crotoxina juntamente com a crotamina, convulxina, giroxina, respondem pelos efeitos neurotóxicos causados no organismo, desencadeando sintomas de incoordenação motora, convulsões, salivação e a paralisia de suas vítimas. A crotamina responde pela necrose causada nos tecidos. A crotoxina, principal componente ativo da peçonha, provoca paralisia muscular, respiratória e rompimento das membranas celulares. Ela inibe a liberação de acetil-colina, um neurotransmissor responsável pela transmissão dos estímulos nervosos. Com suspensão da produção de acil-colina, os músculos perdem a capacidade de contração e a vítima fica impossibilitada de reagir fugindo do alcance da serpente. Isso é importantíssimo quando se trata de uma presa; pois, facilita a localização da mesma sem desperdício de energia. Sem acetil-colina, não há transmissão de impulsos nervosos, e a vítima, especialmente a presa, acaba ficando paralisada no próprio local da picada.

Entre os principais sintomas da picada de uma cascavel podem ser citados: fraqueza progressiva, paralisia das pálpebras, alterações visuais podendo culminar com a cegueira, vômitos, diarréia, hematúria, sonolência e morte causada por paralisia respiratória. A falha relha renal também é apontada como uma das principais causas de morte dos pacientes.

A peçonha de uma serpente é constituída basicamente de proteínas Se ela ficar muito tempo sem se alimentar, a produção de peçonha fica prejudicada. O contrário se dá quando ela se alimenta bem.

Os anéis do guizo representam vestígios cornificados, que permanecem após a muda de pele. Mas afinal, onde começa a cauda? Convencionou-se chamar de cauda, à parte da serpente que começa imediatamente após o orifício anal.

A cascavel também possui seus predadores naturais. Entre as serpentes, podemos citar: a muçurana (Pseudoboa cloelia) e a coral-verdadeira, gênero Micrurus.

Hábito alimentar.
Suas presas principais são ratos, pequenos lagartos, pequenos roedores e pássaros. Embora seja de hábitos noturnos, também pode ser vista caçando durante o dia ou se aquecendo durante as primeiras horas da manhã.

Reprodução.
As cascavéis podem hibernar. Nos Estados Unidos da América, elas hibernam durante 5 meses, saindo da hibernação direto para o acasalamento. Mesmo depois de ficarem 5 meses sem comer nem beber, o instinto de reprodução fala mais alto e elas primeiro acasalam, depois saem em busca de alimento. O acasalamento dessa espécie segue o mesmo padrão de comportamento da maioria das espécies de serpentes. Entre os machos, a disputa pela fêmea, gera a dança do acasalamento. É uma luta que tem o objetivo de colocar o perdedor por baixo, dessa forma, a dança pode durar alguns dias. A cópula pode durar um dia inteiro, com algumas interrupções. É uma espécie ovovivípara, ou seja, seus ovos se rompem no oviduto dando origem ao nascimento dos filhotes. O número de filhotes que nasce varia de 8 a 20, com tamanho aproximado de 30 centímetros.

A cascavel é um animal territorial e procura voltar sempre ao mesmo local onde nasceu. As cascáveis vivem até 40 anos.

Fonte: Antonio Alvez de Siqueira - Mundo Rastejante

Chironius scurrulus (Wagler, 1824)


Foto de Paulo Bernarde

Chironius quadricarinatus (Boie, 1827)


Foto de Ivan Sazima

Chironius multiventris Schmidt & Walker, 1943


Foto de Otávio Marques

Chironius laevicollis (Wied, 1824)


Foto de Germano Woehl

Chironius fuscus (Linnaeus, 1758)


Foto de Otávio Marques

Chironius flavolineatus (Boettger, 1885)

Chironius exoletus (Linnaeus, 1758)


Foto de Otávio Marques

Chironius carinatus (Linnaeus, 1758)

Chironius bicarinatus (Wied, 1820)


Foto de Otávio Marques

domingo, 10 de abril de 2011

Eunectes murinus (Linnaeus, 1758)


Foto de Otávio Marques

Epicrates crassus Cope, 1862


Foto de Ricardo Sawaya

Epicrates cenchria (Linnaeus, 1758)


Foto de Antonio Costa

Corallus caninus (Linnaeus, 1758)


Foto de Paulo Buhrnheim

Serpente de dentição áglifa, ela possui grandes presas fazendo valer o nome (caninus). Ela é uma serpente de habito arborícola, e por isso fica a maior parte de sua vida em cima de árvores. O manuseio não deve ser feito constantemente, pois ela não aceita muito o manuseio ( há exceções).
Uma coisa também que pode ser reparado é que seu rabo é maior que o dos outros boídeos, talvez para ela conseguir se segurar melhor nos galhos.
Sua reprodução em cativeiro é bem complicada. Outra curiosidade sobre elas é que serpentes verdes que são dificilmente notadas nas árvores devido a sua camuflagem, dão origem à filhotes laranjas ou vermelhos (vide foto abaixo). Isso ocorre por que na natureza muitas vezes cores fortes são sinais de veneno, então para não virarem presas fáceis, os filhotes tem essa coloração, que é substituída pelo verde ao longo de sua vida.

Existem duas variedades de Corallus caninus: A conhecida como "Surinam" ou "guyana Shield" e a "Amazon Basin".
Como o nome já diz, uma é encontrada no norte da América do Sul, e a outra variedade é encontrada no sul do Suriname, Colômbia, Leste do Equador, Peru, Guianas e Venezuela, Norte do Brasil e Bolívia.

As duas variações possuem diferenças bem marcantes, basicamente na coloração delas.

Outra característica presente nessa espécie é que elas apresentam vários buracos nos lábios superiores e inferiores da boca, que são chamadas de fossetas labiais, que são usados para captar radiações de calor produzidas pelos organismos de animais de sangue quente. Essas fossetas labiais possuem a mesma função das fossetas loreais presentes em serpentes da família viperidae.


Fonte: Alexandre Figueiredo, Mundo Rastejante

Boa constrictor Linnaeus, 1758


Foto de Otávio Marques

O texto abaixo, foi retirado de duas fontes. Uma foi a wikipédia e a outra foi de um site sobre a criação de serpentes como hoby.

A jiboia (Boa constrictor) é uma serpente que pode chegar a um tamanho adulto de 2m (Boa constrictor amarali) a 4m (Boa constrictor constrictor), raramente chegando a este tamanho máximo. Existe no Brasil, onde é a segunda maior cobra (a maior é a sucuri)e pode ser encontrada em diversos locais, como na Mata Atlântica, restingas, mangues, no Cerrado, na Caatinga e na Floresta Amazônica.

No Brasil existem duas subespécies: a Boa constrictor constrictor (Forcart, 1960) e a Boa constrictor amarali (Stull, 1932). A primeira é amarelada, de hábitos mais pacíficos e própria da região amazônica e do nordeste. A segunda, Jiboia amarali, pode ser encontrada mais ao sul e sudeste do país, sendo encontrada algumas vezes em regiões mais centrais do país.

É basicamente um animal com hábitos noturnos (o que é verificável por possuir olhos com pupila vertical), ainda que também tenha atividade diurna.

Considerado um animal vivíparo porque no final da gestação o embrião recebe os nutrientes necessários do sangue da mãe. Alguns biólogos desvalorizam essa parte final da gestação e consideram-nas apenas ovovivíparas porque, apesar de o embrião se desenvolver dentro do corpo da mãe, a maior parte do tempo é dedicado à incubação num ovo separado do corpo materno. A gestação pode levar meio ano, podendo ter de 12 a 64 crias por ninhada, que nascem com cerca de 48 cm de comprimento e 75 gramas de peso.

Detecta as presas pela percepção do movimento e do calor e surpreende-nas em silêncio. Alimenta-se de pequenos mamíferos (principalmente ratos), aves e lagartos que matam por constrição, envolvendo o corpo da presa e sufocando-a. A sua boca é muito dilatável e apresenta dentes serrilhados nas mandíbulas, dentição áglifa. A digestão é lenta, normalmente durando sete dias, podendo estender-se a algumas semanas, durante as quais fica parada, num estado de torpor.

Animal muito dócil, apesar de ter fama de animal perigoso, não é peçonhenta e não consegue comer animais de grande porte, sendo inofensiva. É muito perseguido por caçadores e traficantes de animais, pois tem um valor comercial alto, como animal de estimação. Uma jiboia nascida em cativeiro credenciado pelo Ibama pode custar de 1050 a 6000 reais, às vezes mais, de acordo com sua coloração.

Existe um mercado negro de animais silvestres no Brasil, pois as leis dificultam sua criação em cativeiro, apesar do baixo risco de acidentes envolvidos na criação deste animal. O Ibama suspendeu a licença para venda de jiboias no Estado de São Paulo, apesar dos estudos internacionais demonstrarem que o comércio regulamentado é a maneira mais eficiente de se combater o tráfico de animais exóticos.

Nas diferentes fases da vida a serpente precisará comer presas de tamanhos diferentes e em intervalos diferentes.

O filhote deve comer presas pequenas, que não lhe ofereçam muito risco, como camundongos jovens. Quanto mais nova a serpente, mais constante deve ser a frequencia de alimentação, pois está estará em fase de crescimento. O filhote pode ser alimentado a cada 7 dias, e esse intervalo deve aumentar de acordo com o crescimento da serpente, para 10 dias dos 70 aos 90 cm e de 15 em 15 dias até a fase adulta. Junto com o intervalo também devemos aumentar o tamanho da presa, de camundongos para ratazanas, porquinhos da índia e coelhos. Uma jibóia adulta, com mais de 2,5 metros pode tranqüilamente ser alimentada com apenas um coelho grande a cada 20 ou 25 dias, já que nessa fase ela cresce muito pouco, então não precisa de tanta energia como antes, que era gasta na sua maior parte no crescimento.

A super alimentação causa obesidade, que dentre diversos problemas, pode deixar o animal estéril e encurtar sua vida.
Nunca manuseie qualquer serpente logo após a alimentação, seus instintos estarão especialmente aguçados, e ela pode confundir seu nariz com um ratinho.
Após alimentar, espere o animal fazer a digestão para manuseá-lo, evitando assim que pelo estresse regurgite.
Evite alimentar jibóias com aves, elas são mais gordurosas, possuem menos nutrientes e as penas dificultam a digestão.

Devemos lembrar que serpentes com mais de um metro costumam machucar em caso de mordida, isso se agrava no caso dos boídeos, que são extremamente musculosos e mordem com grande violência. Quem se sujeita a criar um animal desses deve ter em mente o constante risco de mordida, onde se a serpente tiver mais de 2 metros, com certeza o estrago será grande, podendo resultar em alguns pontos.



Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jiboia-constritora
Mundo Rastejante, por Isaac Roque.

sábado, 9 de abril de 2011